quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A seta e o Alvo – Paulinho Moska

Essa é uma daquelas que faz a gente escutar mil vezes pra ter sempre a mesma idéia. Principalmente se vier de encontro com o que ta acontecendo no momento em sua vida. Por que vocês sabem né? Só entendemos uma música se associarmos a algo nosso. E o Moska faz isso como ninguém (“A idade do céu” também é linda)

No caso de “A seta e o alvo” foi bem interessante. Foi apresentada a mim no Vitória Régia, pelo meu professor de Atualidades (Grande Zelão!) no 2º ano, em 2004.

Foi lindo! Ele fez uma apresentação em sala, no primeiro dia de aula dele. Foi incrível como tudo se encaixou perfeitamente!Como já disse antes, só gostei mesmo porque tinha tudo a ver comigo na época. Eu tava tentando me desgrudar de um amor louco que era totalmente o contrário de mim e que tava me fazendo a pessoa mais idiota do mundo (por que ótaria eu ainda sou ¬¬). Aí foi batata! Primeiro ele mostrou a letra; outra coisa que dá muito certo quando se vai apresentar uma música a alguém, depois a colocou pra gente ouvir. Perfeito! E aí já sabe, escuto até hoje, sou louca por ela e sempre que posso eu mostro a alguém; Como farei agora pra vocês.

Ah! E ta lá em cima também no PRA OUVIR...

Ouçam, leiam e amem!

“Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinitoE você de óculos escuros.
Eu digo: \"Te amo!\"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiroE você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?”

(Composição: Paulinho Moska e Nilo Romero)