terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Aos melhores de 2008

Sabe aqueles votos de “feliz 2008”? Pois é, levei todos a sério.

Seu 2008! Quem diria hein? E eu que não dei nada por você...

Um dos anos mais produtivos da minha vida, por assim dizer. Consegui duas das metas que me pareciam mais difíceis da minha listinha: Estudar e trabalhar. Saí do marasmo das Cercanias de Passé (Aleluia!) e ainda trouxe quem eu queria comigo!

Primeiro vim sozinha e preparei o lugar pra Gorda, que deve ta cheia de si também, porque foi “o ano” pra ela também; o que me deixa mais realizada ainda.
Já pra Carol, que já estava aqui, foi uma alegria da porra né? A gente na cola dela o tempo todo e ainda por cima ter que acordar e olhar pra cara da Gorda todo dia [Ela adorou ¬¬].

Foi um dos anos em que eu mais conheci gente! Daria uma lista enorme, mas prefiro lista-los mentalmente mesmo [Dá menos trabalho e é mais seguro].Um ano incrível dividido em dois semestres de felicidades e de ter duas turmas diferentes no mesmo ano, [perdicitários, que saudades!] e mesmo assim não deixar de Lembrar de quem me fez feliz no 1° semestre: Rafacão, Balada, Lipe, Tiquinho, Raphinha e Jojoca; sendo que esses três últimos me perseguem até hoje nos reggaes da vida. E como eu os agradeço por isso! E conhecer as figurinhas incríveis do noturno e como eles riam das minhas encrencas com Joice.


As pessoas do meu trabalho, as que sipicaram[ Dan,Carol,Xamil...] e as que fica
ram [Ana, Salvador,Mirtes, Cássio, Rose...] que fizeram e fazem com que eu venha com vontade de trabalhar na segunda-feira.

Lu foi o ator coadjuvante no meu ano: já tinha trazido Vi, trouxe Jojoba, me apresentou o forró com Sávio e Dai, me deu uma “amiga avulsa” de presente que veio acompanhada da sua mascote mirim [Aline]. E não desgrudou de mim nem um segundo sequer. Brigada viu? Eu não sou mais a mesma depois de vocês. [And the Oscar goes to...]

Conheci, reconheci, gostei de alguns, desgostei, refiz algumas amizades, conquistei outras,fiquei dodói, fiquei boa e aí sim vi quem fazia mesmo questão de mim... Por falar nisso hein Anne? To tão orgulhosa de mim por você ter estado presente o ano todinho né? É o primeiro de muitos, eu juro!

Bruno, quando eu pensava que já tinha conhecido você, eu me surpreendi, te amei mais ainda e mesmo você sendo esse cretino que é, me mostrou que mesmo sumindo de vez é quando, não deixa de ser meu amigo que eu preciso falar, falar e falar... Ainda trouxe Marcolino e Milena de quebra né? Esse ozádo.eu adorei

Meus fins de semana, todos os fins de semana do ano, foram preenchidos por alguém, de alguma forma, pra que eu não ficasse em casa um sábado sequer!

Foi o primeiro ano que vi pouco minha família, mas me fez ficar mais unida com eles.Inclusive Dr.Leonardo Lago, que quase não vi, mas sei que lembrou de mim tanto quanto eu dele.

Seu 2008, eu só tenho a agradecer ao senhor viu, por ter me dado um dos melhores anos da minha vida. E que 2009, teu parente, seja tão legal comigo quanto o senhor foi.

Sem mais para o momento, peço deferimento.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A paixão e a gastrite


[...]Vou ser direto: a paixão nos faz burros, ridículos, irresponsáveis. O mais complicado é que ela faz tudo isso e além do mais nos engana: temos a convicção de que ela nos torna o oposto. Charmosos, quase irresistíveis.
O apaixonado é um sofredor.
Ele não dorme. Ele come mal. Se ela telefona, ele tem uma crise de euforia. Se o telefone emudece obstinadamente, é motivo de aguda depressão. Se ela corresponde, ele é o rei do mundo. Se não, ele pensa alternadamente em matar ou morrer. Às vezes, nas duas alternativas. Ou numa terceira, se ela estiver interessada em outro cara.
Nenhum apaixonado de verdade escapa da gastrite. A gastrite é a prova definitiva do amor verdadeiro. E não qualquer gastrite, mas aquela que leite nenhum ameniza ou cura. Porque o problema está na mente insana, e não no estômago castigado.
[...]
A paixão fecha nossos ouvidos. Só falamos. Não conseguimos escutar nada e ninguém fora dos limites do nosso amor. Tente conversar com um apaixonado. Ele não vai registrar nada do que ouvir. Ele não vai derramar uma mísera lágrima pela história mais triste que você lhe contar.
Uma paixão está rondando você? Chute.
E trocará uma eternidade de angústia por um minuto de desalento. Mas -- como Montaigne escreveu – eu poderia estar aqui defendendo o contrário, com a mesma convicção.

"Bonito né? Mas não é meu não!"


Fábio Hernandez