Depois dos meus "meros devaneios tolos" que andavam me torturando, me deparei com o fato social mais comum do mundo: Aniversário.
Tem gente que não leva tão à sério, tem gente que nem comemora né? Mas pra mim é tal qual um ritual, sem brincadeira.
Passei a semana inteira pensando no que fazer para "encher" o meu dia e o mais importante de tudo era organizar as pessoas dentro dele; justamente por causa da heterogeneidade dos meus amigos. Fiquei com um medo terrível de ser de uns e não ser de outros que já tinha até preparado um plano B, uma fuga estratégica pra não me sentir culpada de nada, já que na minha cabeça seria impossível juntar "tudo numa coisa só".
Mas foi bem aí que me pegaram: Numa surpresa muito bem bolada, com direito até a abalos psicológicos para desnivelar o meu humor [ Flávia deveria fazer psicologia, fato ¬¬], a minha surpresa foi além do bolo com Barbies e bandeja de panquecas. Foi uma surpresa moral.
Ver aquelas pessoas diferentes em amizades diferentes se unirem única e exclusivamente pra me ver feliz e que, de uma forma inconsciente e vergonhosa eu os subestimei. E perceber a sensação deles de dever cumprido por ver a cara de otária que só eu sei fazer por terem conseguido me fazer mais feliz do que tudo por ter todos eles por perto.
Pode até parecer meio breguinha mas a união deles me fez crer que, em meio a esse mar de insegurança em que eu navego, eu não vou me afogar nunca porque estou amparada de salva-vidas por todos os lados.
Pra Anne, Gordo, Tia Ping, Lu, Joel, Carol, Flávia,Lili, Dani, Bruno, Joice, Sávio,Day e os que participaram indiretamente dessa "conspiração do bem", a minha gratidão eterna é pouco pra agradecer a vocês. (não é drama não gente!). Amo vocês.
Lei Rouanet: O espantalho de Nando Moura
Há 7 anos